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Segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a geração solar distribuída terá um crescimento de 97% em 2019, com a movimentação de mais de R$ 3 bilhões no País em sistemas de pequeno e médio porte instalados em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.
De acordo com os dados da ABSOLAR, o setor deve adicionar cerca de 628,5 MW em sistemas de geração solar distribuída este ano, totalizando 1.130,4 MW acumulados até o final do período.
Com este avanço, a participação do segmento de geração distribuída no mercado solar fotovoltaico brasileiro subirá de 21,9% (final de 2018) para 34,2% (até o final de 2019), demonstrando a relevância cada vez maior deste mercado para o setor.
“O mito de que a energia solar fotovoltaica era cara já caiu por terra. Já é uma das fontes renováveis mais competitivas do Brasil, com retornos sobre investimento entre 3 e 7 anos na geração distribuída”, afirma Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR. “A geração distribuída traz, por sua vez, economia e sustentabilidade aos consumidores públicos e privados, ao mesmo tempo em que gera milhares de empregos locais qualificados para a população”, acrescenta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
No acumulado de potência, as projeções da entidade dão conta de que o Brasil deve ultrapassar a marca de 3 mil megawatts (MW) de energia solar na matriz até o final deste ano. Os investimentos privados serão da ordem de R$ 5,2 bilhões e a geração de emprego e renda poderá chegar a 15 mil novos postos de trabalho.
O levantamento da entidade mostra que a energia solar fotovoltaica tem crescido a um patamar de 1 mil MW adicionais por ano em potência instalada desde 2016, com investimentos anuais de mais de R$ 5 bilhões. Especialistas da ABSOLAR apontam que a trajetória de crescimento seguirá em ritmo acelerado em 2019.
“O crescimento projetado para 2019 tornará a energia solar fotovoltaica uma grande locomotiva de prosperidade para o País, contribuindo para o progresso e desenvolvimento econômico, social e ambiental”, diz Koloszuk.
“A perspectiva é que 2019 será mais um ano radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro, repleto de boas oportunidades, novos negócios, atração de investimentos e geração de mais empregos”, complementa. Para Koloszuk, o País tem um potencial solar privilegiado e poderá se tornar uma das principais lideranças em energia solar fotovoltaica no planeta ao longo dos próximos anos.
Fonte: Portal Solar