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Fontes limpas de energia representarão quase metade da geração mundial em 2050

23/10/2019

Em trinta anos, a geração de energia a partir de fontes limpas assumirá a liderança da matriz energética mundial - as energias solar e eólica tomarão a frente das novas capacidades instaladas, e responderão por 48% da geração mundial em 2050. Sabemos disso graças às últimas projeções da pesquisa Bloomberg New Energy Finance (BNEF), o New Energy Outlook 2019 (Panorama da Nova Energia 2019).


Trata-se de um estudo conduzido por 65 analistas da BNEF, líder de mercado em pesquisa sobre a evolução das diferentes fontes de geração de energia elétrica. Os especialistas, espalhados por todo o mundo, reúnem no NEO 2019 as principais perspectivas para a demanda e fornecimento de energia por país. A projeção é otimistado ponto de vista de diversificação da matriz energética mundial, e traz também reflexões sobre as mudanças necessárias nas políticas energéticas para que de fato aconteça.


De acordo com o levantamento, entre as razões que explicam a arrancada da energia solar, eólica e baterias como as fontes de maior crescimento até 2050 está a redução significativa nos custos com as tecnologias empregadas nesses modelos. Além disso, em dois terços dos países, energia eólica ou solar são a opção mais barata para a adição de novas capacidades de geração de energia elétrica. Esse cenário permite estimar que o setor energético exerça um papel relevante para impedir que a temperatura global aumente em mais de 2ºCelsius até 2030.


No entanto, os estudiosos apontam que, para que essa realidade se concretize, é imprescindível que haja uma reforma do mercado energético, para garantir que a geração de energia limpa, como a eólica e a solar, seja viável economicamente. Isso significa que mudanças nas políticas energéticas devem remunerar o mercado adequadamente pela contribuição na geração de energia elétrica e consequente distribuição nas redes.


E no Brasil?


De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acompanha a tendência de aumento na geração de energia solar fotovoltaica. No início deste ano, a entidade previa um salto de 44% na capacidade instalada de energia solar em 2019, levando à marca de 3,3 gigawatts em operação - em 2018, o país totalizou 2,4 gigawatts de capacidade instalada acumulada.


Em uma conjuntura em que a demanda por eletricidade deve aumentar 62%, saber que as estimativas apontam para maior uso de fontes de energia limpas e renováveis traz boas perspectivas para o mercado. Siga as redes sociais da H2energy para acompanhar essa e outras tendências do setor.